O primeiro registro de frutos amarelos no Brasil, de acordo com o IAC (Instituto Agronômico de Campinas), foi em 1871, no interior de São Paulo. O fruto de espécie arábica foi batizado de Amarelo de Botucatu. Pouco produzido, logo virou sensação ao revelar um café raro, de bebida diferente e doce.Com o aumento da produção de café no Brasil e a expansão das áreas produtivas, começaram a ocorrer mutações naturais e recombinações genéticas entre os cafeeiros. Em um desses experimentos, nasceu o Bourbon Amarelo. As pesquisas de melhoramento apontaram que esse tipo de café se adaptaria melhor em regiões altas, acima de 1.000 metros, como as fazendas do Café Dona Nenem.A característica marcante deste grão é o equilíbrio entre corpo, acidez e sabor, inesquecível. Nos cafés das fazendas Dona Nenem e São João Grande, são encontrados lotes com nuances cítricas, de aroma floral, acidez alta e doce.A qualidade excelente desse café chamou a atenção de muitos produtores, foi quando em 2003, Eduardo Pinheiro Campos plantou as primeiras sementes de Bourbon Amarelo no Cerrado Mineiro. Ele pretendia um café que se destacasse pela qualidade, mas que também produzisse bem, como as demais variedades já existentes em suas propriedades.Essa variedade de café está hoje entre as mais produtivas das fazendas Dona Nenem e São João Grande, confirmando o sucesso do empreendimento visionário de Eduardo, que se destaca cada vez mais no cenário nacional, conquistando prêmios em concursos de qualidade e levando o nome do café do Cerrado Mineiro ao mercado internacional.
Em 2014, 300.000 pés desse café raro serão colhidos nas fazendas, em diferentes setores, manejos culturais e processos pós colheita, potencializando ainda mais a qualidade do Café Dona Nenem.
Café Dona Nenem – produtividade e qualidade comprovadas