Fazenda Dona Nenem - 29/09/2014
A região do Cerrado Mineiro que possui cerca de 3,5 mil produtores e uma área de 147 mil hectares distribuídos no Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e noroeste de Minas, é reconhecida por produzir cafés de qualidade, dentre eles, o Café Dona Nenem, agora comemora nova conquista.
No dia 18 de março, durante a abertura da Fenicafé 2014promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado recebeu do INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial o certificado oficial de Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, para o café produzido na Região. A entrega oficial foi feita pela Coordenadora Geral de Indicações Geográficas e Registros do INPI, Lucia Regina Fernandes a Francisco Sérgio de Assis, Presidente da Federação, que é a entidade que representa, controla e promove a Região do Cerrado Mineiro.
O certificado foi assinado pelo presidente do INPI, Otávio Brandelli, na última quarta-feira (12/03), porém o Registro já havia sido publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI) 2243, de 31/12/2013.
A entrega foi prestigiada por centenas de cafeicultores, expositores e autoridades que lotavam o salão do Pica Pau Country Club, onde acontece a feira. Entre as autoridades o Presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro; o Diretor Executivo da Organização Internacional do Café, Robério Silva, o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino e Diretor-Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café, Nathan Herszkowicz.
Segundo Lúcia Regina, do INPI esta é uma conquista de todos os cafeicultores que compõe esta Região e na verdade não é a conclusão de um trabalho, mas o início dele. “Este é o início de um trabalho no Brasil, o país que tem maior número de pés de cafés no mundo e que ainda não tinha mostrado sua cara. Esta é uma oportunidade que nós brasileiros teremos agora de degustar um café com um atestado de origem. Agora é ter coragem e garra pra ir buscar a proteção nos mercados que são importantes pra Região, como a União Europeia, Estados Unidos e Japão. Parabenizo todos os cafeicultores que são os proprietários dessa Denominação Origem e que se uniram, pensaram juntos e conseguiram essa conquista inédita” – comemorou Coordenadora Geral de Indicações Geográficas e Registros do INPI.
Francisco Sérgio de Assis, Presidente da Federação dos Cafeicultores da Região comemorou a conquista e também a atribuiu a união de todos os produtores da Região que se propuseram a produzir um Café de Atitude: ético, rastreável e de alta qualidade. “Esse certificado resume um trabalho de anos e de centenas de pessoas, nossa Região se organizou em busca de um bem comum e hoje temos uma grande ferramenta de valorização do nosso produto nas mãos” – explicou Assis.
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